Título: Frágil
Autora: Jodi Picoult / Tradutora: Ana Figueira
Tipo: Romance
Páginas: 498
Editora: Civilização Editora
Sinopse:
Quando Willow, filha de Charlotte e Sean O’Keefe, nasce com osteogénese imperfeita (uma forma grave de fragilidade óssea), os pais assumem que a criança terá uma vida de dor e incapacidade perante a perspectiva de poder sofrer várias fracturas com o avançar da idade devido à doença.
A família tem enormes dificuldades para fazer frente às despesas mensais por causa dos altos gastos médicos, e Charlotte acha que encontrou uma solução para o problema : Ela pode processar o obstetra por negligência – por não ter diagnosticado a doença de Willow numa fase inicial da gravidez, quando ainda fosse possível abortar, o que garantiria uma indemnização e Willow teria assim uma atenção útil para toda a vida.
Mas isso significa que Charlotte terá que explicar diante do tribunal que teria abortado se soubesse com antecedência da deficiência de sua filha, palavras que o seu marido não suportaria ouvir, estando também em causa uma profunda amizade que Charlotte nutre pela obstreta que acompanhou a sua gravidez.
Sobre a autora:
Jodi Picoult nasceu e cresceu em Long Island. Estudou Inglês e escrita criativa na Universidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estudante. O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram Jodi Picoult a ter uma série de empregos diferentes depois de se formar: trabalhou numa correctora, foi copywriter numa agência de publicidade, trabalhou numa editora e foi professora de inglês.
Aos 38 anos é autora de onze best sellers e em 2003 foi galardoada com o New England Bookseller Award for Fiction.
Resumo:
Charlotte e Sean O'Keefe têm uma filha, a Willow, que sofre de osteogénese imperfeita.
Osteogénese imperfeita é uma doença dos ossos de origem genética. Os pacientes com esta enfermidade nascem sem a proteína necessária (colagénio) ou sem a capacidade de a sintetizar. Uma vez que o colagénio é um importante componente estrutural dos ossos, estes tornam-se anormalmente quebradiços.
Sentindo-se impotente face às necessidades urgentes da filha, como uma nova cadeira de rodas, tratamentos que possam melhorar a sua qualidade de vida, Charlotte processa a sua obstetra, que por acaso é a sua melhor amiga - ela tem de dizer em tribunal que se a OI tivesse sido diagnosticada numa fase inicial da gravidez, poderia ter optado por abortar.
Durante o processo judicial, Charlotte também se vê confrontada com o pedido de divórcio do marido e a bulimia de Amélia, a sua filha mais velha.
Charlotte ganha a batalha porque tanto lutou, recebendo oito milhões de dólares, mas sente-se vazia e com um aperto no peito. Acho que pressentia que algo ia acontecer...
Resumo:
Charlotte e Sean O'Keefe têm uma filha, a Willow, que sofre de osteogénese imperfeita.
Osteogénese imperfeita é uma doença dos ossos de origem genética. Os pacientes com esta enfermidade nascem sem a proteína necessária (colagénio) ou sem a capacidade de a sintetizar. Uma vez que o colagénio é um importante componente estrutural dos ossos, estes tornam-se anormalmente quebradiços.
Sentindo-se impotente face às necessidades urgentes da filha, como uma nova cadeira de rodas, tratamentos que possam melhorar a sua qualidade de vida, Charlotte processa a sua obstetra, que por acaso é a sua melhor amiga - ela tem de dizer em tribunal que se a OI tivesse sido diagnosticada numa fase inicial da gravidez, poderia ter optado por abortar.
Durante o processo judicial, Charlotte também se vê confrontada com o pedido de divórcio do marido e a bulimia de Amélia, a sua filha mais velha.
Charlotte ganha a batalha porque tanto lutou, recebendo oito milhões de dólares, mas sente-se vazia e com um aperto no peito. Acho que pressentia que algo ia acontecer...
A minha opinião:
Acabei.
Nem sei o que possa dizer. As leituras desta autora são sempre difíceis de digerir. Os sentimentos são contraditórios, como a alegria/tristeza, amor/raiva, ânimo/desalento...
As últimas páginas foram dificéis...as lágrimas teimam em saltar.
O título Frágil pode ter dois sentidos, um, devido a ser doença nos ossos, em que estes se partem, mesmo a dormir e o outro, em relação às emoções que todas as personagens envolvidas com a portadora da doença sentem.
Tal como no livro "Para a Minha Irmã", autora deu voz as todas as personagens intervenientes na história como narradores.
Nem sei o que possa dizer. As leituras desta autora são sempre difíceis de digerir. Os sentimentos são contraditórios, como a alegria/tristeza, amor/raiva, ânimo/desalento...
As últimas páginas foram dificéis...as lágrimas teimam em saltar.
O título Frágil pode ter dois sentidos, um, devido a ser doença nos ossos, em que estes se partem, mesmo a dormir e o outro, em relação às emoções que todas as personagens envolvidas com a portadora da doença sentem.
Tal como no livro "Para a Minha Irmã", autora deu voz as todas as personagens intervenientes na história como narradores.
Sendo mãe, "sofro" com as leituras desta autora. Os temas que autora aborda nos livros são sempre temas que nos fazem reflectir e questionar «Se fosse comigo, o que é que eu faria?»
Excerto da página 478:
Excerto da página 478:
«Há um preço para tudo. Podemos ter uma bebé linda, mas ficamos a saber que tem uma incapacidade. Movemos céus e terra para fazer essa criança mais feliz, mas deixamos o nosso marido e a nossa filha tristes. Não há nenhuma balança cósmica onde possamos pesar os nossos actos; aprendemos demasiado tarde quais as escolhas que estragam o equilíbrio frágil.»
Excerto da página 479:
«...Mas o amor não é sacríficio, nem é ficar aquém das expectativas de outra pessoa. Por definição, o amor torna-nos mais do que razoavelmente bons; redefine a perfeição para incluir as nossas características, em vez de excluí-las.
Tudo o que queremos é saber que contamos para alguma coisa. Que a vida de alguém não seria tão rica sem a nossa presença....»
Excerto da página 497:
«O resultado desta receita é uma obra de arte se conseguirmos seguir a preparação complicada. O mais importante: manusear tudo com cuidado. Esta sobremesa, tal como tu, desaparece muito depressa, tal como tu, é incrivelmente doce.»
Excerto da página 479:
«...Mas o amor não é sacríficio, nem é ficar aquém das expectativas de outra pessoa. Por definição, o amor torna-nos mais do que razoavelmente bons; redefine a perfeição para incluir as nossas características, em vez de excluí-las.
Tudo o que queremos é saber que contamos para alguma coisa. Que a vida de alguém não seria tão rica sem a nossa presença....»
Excerto da página 497:
«O resultado desta receita é uma obra de arte se conseguirmos seguir a preparação complicada. O mais importante: manusear tudo com cuidado. Esta sobremesa, tal como tu, desaparece muito depressa, tal como tu, é incrivelmente doce.»
12 comentários:
Oi, Ana!
Os livros de Jodi Picoult são fortes e impactantes! Nossos sentimentos ficam a flor da pele! Dos livros que li dela, o que mais gostei foi "O Pacto".
Por se mãe, não se vou ter coragem de ler esse...
um beijo!
Gosto muito desta autora, é uma leitura viciante...já tenho este em casa para ler ;)
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tenat
Olá!
Esta sem dúvida é uma das minhas escritoras preferidas!
Sigo o seu trajecto literário há já algum tempo e não estou arrependida.
Mas como leitora assídua das suas obras, nunca pensei num desfecho tão inesperado e tão triste...
Agora devoro o Compaixão e depois espero ansiosa pelo seu novo livro em Novembro.
Espreita o meu blog...
Beijinhos
Olá!
Obrigada a todas pelos vossos comentários!
Bruna, dá-me o endereço do teu blogue, para poder visitá-lo.
Bjs
Tenho uma amiga minha que adora os livros desta autora. No meu caso, nunca me tinham chamado particularmente a atenção, pois o género de livros que costumo ler são bem diferentes e parece-me que estes livros precisam de uma altura apropriada para os ler, senão será difícil disfrutá-los.
Sinto-me tentada a ler algo dela. Muitas são as pessoas que recomendam... Qual será o melhor para começar?
*desfrutá-los
Tenho um selinho no meu blog para ti :)
Os temas tão actuais de Picoult fazem-nos pensar na esfera que é a nossa vida e no que somos capazes de fazer em diversas siuações.
Recomendo lerem ''Tudo por amor' de Jodi:D
Diry*V.
Já li "Tudo por amor" e claro mais um livro com um tema muito actual, infelizmente.
Boas leituras!
é um livro extremamente interessante, desde o momento que o comecei a ler senti imensa curiosidade, e por isso continuei a ler. Foi o primeiro livro que li desta autora, mas acho muito interessante a forma como ela escreve e o que conta, que livro de Jodi me aconselha a ler em seguida?
Olá Ana,
Obrigada pela tua visita :-)
O livros da Jodi Picoult têm a particularidade de se entranharem em nós, nunca se fica indiferente, por isso podes escolher qualquer um.
Boas Leituras :-)
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