quarta-feira

LUGAR E PALAVRAS DE NATAL - vários

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Cinquenta autores, outras tantas formas de (d)escrever o Natal. Em conto e em poesia. 
Lugares de referência, palavras sentidas, numa obra multifacetada e em que todos os textos foram criteriosamente selecionados com base na sua qualidade literária.
Assim, não sendo tarefa fácil escrever sobre a data que assinala o nascimento de Cristo, é de salientar a originalidade de abordagem do tema de muitos autores, que tornaram, de facto, este Lugares e Palavras de Natal uma obra memorável.

 



segunda-feira

Gostas de escrever...

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Então, isto é contigo!



Lugares e Palavras de Natal Coletânea de poemas e contos 2012. A Lugar da Palavra Editora quer editar um livro memorável para este Natal. E gostaria de contar consigo! Participe... eu também vou participar! ...

sábado

Inverno de Sombras de L.C.Lavado

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Sinopse:

"Todos ficam sujos de sangue e há sempre alguém que morre".

Este é o lema de Danton.
Filho de dois poderosos feiticeiros, inimigos de séculos, a sua própria existência é apenas mais um golpe de guerra entre os pais.

Criado e aperfeiçoado por Amauri e Goulart com o arma de eleição, o tempo veio a torná-lo na mais mortífera de todas, temido até pelos próprios.

Em Lisboa, uma misteriosa Caixa detém um poder que uma família guarda há gerações e Danton está decidido que é chegada a hora desse poder lhe pertencer.


Numa caça ao tesouro que se transforma num jogo de xadrez, não há bons nem maus, nem verdade que esconda um segredo. O passado colide com o presente e tudo acontece, apenas não como todos os esperavam.


Sobre a autora:

Liliana Lavado é uma escritora Portuguesa a viver na Suiça. É licenciada em Gestão de Marketing, mas desde que os dias da faculdade ficaram para trás, que dedica mais tempo e imaginação às aventuras que escreve nos seus livros do que a tentar perceber que já deixou de ser estudante, que está na hora de deixar de usar All-Star, e que os chapéus não estão na moda, mesmo que ela insista em os continuar a usar.

Podem acompanhá-la na sua aventura de escritora independente nos post que semanalmente publica no seu Blog "Neuroses da Escrita 2.0" e encontrar os seus livros na loja Kindle da Amazon (http://www.amazon.com/L.C.-Lavado/e/B008U3I48O/ref=ntt_athr_dp_pel_1 )


quinta-feira

"O Voo do Corvo" de Jeffrey Archer

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Título: O Vôo do Corvo
Autor: Jeffrey Archer
Páginas: 596
Editora: Europa-América


Sinopse:
Nascido no East End de Londres no virar do século, Charlie Trumper conserva como primeira recordação o carrinho de venda de frutas e hortaliças do avô. Quando o avô morre, o único desejo do jovem Charlie é continuar com o negócio. Passado pouco tempo começara a espraiar as asas para lá das ruas movimentadas e populares de Whitechapel, sendo o seu grande objectivo ter uma loja que vende tudo: o maior carrinho do mundo.
A guerra interrompe brutalmente esses planos e deixa-o com o melhor amigo morto, uma herança misteriosa e um inimigo implacável que não descansará enquanto não destruir Charlie e a vida dos que lhe são mais queridos.
O progresso de Charlie Trumper de Whitechapel até Chelsea Terrace, onde o maior carrinho do mundo tem o seu início, é apenas de alguns quilómetros em linha recta, mas sob a pena talentosa de Jeffrey Archer torna-se uma viagem épica através dos triunfos e desgraças do século XX, seguindo um fio de ambição, amor e vingança que abrange três continentes, enquanto Charlie luta para cumprir o sonho que o avó lhe inspirou.

Sobre o autor:
Escritor e político inglês, Jeffrey Archer nasceu em 1940, em Weston-super-Mare. Frequentou a escola de Wellington, em Somerset, onde os seus feitos atléticos despertaram a atenção dos seus professores, que o conseguiram inscrever na equipa olímpica britânica como corredor de cem metros. 
Em 1963 ingressou no Brasenose College da Universidade de Oxford, de onde recebeu um diploma em Educação Física em 1966. Aí conheceu também Mary Weedon, que se viria a tornar, não só professora catedrática de Química, como sua esposa. 
Em 1968 Archer fundou uma empresa de relações públicas, que lhe trouxe uma pequena fortuna. No ano seguinte foi eleito membro do Parlamento pelo Partido Conservador, o que o tornou no mais jovem deputado da história daquela instituição. 
Em 1974 foi à falência, depois de ter investido uma soma considerável numa empresa canadiana fraudulenta. Com dívidas monumentais, viu-se forçado a abandonar o Parlamento, alugou um quarto em Oxford e começou a escrever um romance baseado nas suas experiências pessoais. 
Assim, dois anos depois publicou Not A Penny More, Not A Penny Less(1976), que se tornou um sucesso de vendas imediato nos Estados Unidos da América, e estabeleceu o seu autor como um romancista promissor. 
Ao fim de pouco mais de uma dezena de romances publicados, Jeffrey Archer recuperou a sua fortuna, pelo que decidiu retornar à política. Em 1985 foi nomeado vice-presidente do Partido Conservador pela então primeira-ministra Margaret Thatcher mas, no ano seguinte, a sua imagem pessoal foi abalada por um escândalo sexual, que conseguiu no entanto ultrapassar, processando em tribunal o periódico que o acusara. 
Em 1992 foi investido Lorde no âmbito das comemorações do aniversário da Rainha de Inglaterra, passando a ocupar um lugar na Câmara dos Lordes do Parlamento britânico. Não obstante, em 1994 foi de novo o centro de atenções num escândalo que o envolvia nas transacções obscuras de uma cadeia de televisão. 
Em 1999 decidiu candidatar-se à presidência da Câmara de Londres mas, depois de ter investido cerca de um milhão de libras dos seus fundos pessoais, foi obrigado a abandonar a corrida, quando se descobriu que havia cometido perjúrio no julgamento de 1986, e expulso do partido. 
Foi condenado a uma pena de dois anos de prisão numa cadeia de segurança mínima em Outubro de 2001. 
Publicou, entre outras obras, Kane And Abel (1980), The Prodigal Daughter(1982), A Matter Of Honour (1986), Honour Among Thieves (1993) e To Cut A Long Story Short (2000).
Jeffrey Archer. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2008.

A minha opinião:
Para primeira leitura de verão escolhi um dos meus autores favoritos, Jeffrey Archer. Este autor cativou logo no primeiro livro, "Os Filhos da Fortuna". Depois, disso, quando vejo um livro de Jeffrey Archer na prateleira da biblioteca, não resisto, tenho de o trazer comigo.
Este autor tem a capacidade de nos cativar logo nas primeiras páginas. Histórias simples dão origem a tramas deliciosas com os ingredientes necessários para que o leitor não poise o livro senão quando o acaba.

Este livro não foge à regra do que estou habituada a ler de Jeffrey Archer, uma história simples que depois se entrelaça com outras pequenas histórias. 

Poderia fazer um pequeno resumo sobre o livro, mas acho que será muito mais interessante ir descobrindo os seus segredos com o virar de cada página.


Vamos ajudar a Mariana

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A Mariana é uma menina que desde bebé está numa cadeira de roda. Agora, já é adolescente e a cadeira que tem está muito pequena, obrigando-a a permanecer em posições nada confortáveis. 

Vamos ajudar a Mariana a ter uma nova cadeira de rodas.

Contamos consigo!
NIB 004550504024762928957


Alphabetum Editora lança o livro "O Tesourinho, uma nova vida"

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Infoconvite

Lançamento “O Tesourinho, uma nova vida”
Maria João Pereira e Sandra Novais
22 de maio (terça-feira),18h00
FNAC Centro Comercial Colombo


LIVRO CONTA A HISTÓRIA DE ADOÇÃO DE MENINO COM TRISSOMIA 21
Um menino abandonado numa instituição transformou-se no bem mais precioso de duas mulheres, mãe e madrinha. Tesourinho tem Síndrome de Down, mas não faz mal, é amado – eis a história deste livro inspirador, escrito a quatro mãos



Esta não é a história de um menino abandonado numa instituição. É, sim, a história de um tesouro sob a forma de criança que foi escolhido entre muitos para ser o filho, o neto, o afilhado de alguém. “Quem sou eu? Às vezes não sei. Sou um menino igual a muitos outros, cor de chocolate, igual a muitos outros, e com Síndrome de Down, igual a muitos outros. A minha vida mudou quando fiz três anos e houve alguém que me quis receber de braços abertos. É verdade, eu sou adotado e, graças à minha mãe, que não olhou a Diferenças, hoje sou Feliz."

“O Tesourinho, uma nova vida”, escrito a quatro mãos pela mãe e madrinha deste menino precioso, Maria João Pereira e Sandra Novais, é o livro inspirador que a Alphabetum Edições Literárias lança no dia 22 de maio, pelas 18h00, na FNAC do Centro Comercial Colombo.


segunda-feira

Contos do Nosso Tempo

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Prefácio

Como é que se faz um conto? O que é um conto? Não sei. Sei lá. Afinal de contas, quem é que o sabe? Pior ainda, se a questão se põe em termos de qualidade. Como é que se faz um bom conto? Afinal de contas, o que é um bom conto?

Deixemos a palavra aos Grandes Mestres…
“O conto é uma forma literária encantadora.” – começa por nos dizer Trindade Coelho. “E o maior assunto, ou o mais complexo, cabe no conto, pela mesma razão que nas proporções delicadas de uma miniatura pode caber, desafogado, um grande quadro. Tudo se resume a uma questão de processo, e pelo que toca à emoção, o conto pode dá-la mais intensa, creio eu, do que o romance.” – conclui o autor, ele próprio um excelente criador de contos.
Concordo, mas ainda assim pergunto: tratar-se-á tão-só de uma questão de proporção e da intensidade de causar uma emoção?
Confrontado com estas mesmas questões, Gabriel García Marques, o grande escritor colombiano, diz-nos que “O conto não tem princípio nem fim: pega ou não pega.”.
Concordo, mas ainda assim pergunto outra vez: não é isto mesmo que acontece com todas as vertentes da vida, artística, literária, e não só?
Já quanto à dificuldade de escrever um conto, diz-nos ainda G. G. Marques, Prémio Nobel da Literatura em 1986: “O esforço de escrita de um conto curto é tão intenso como o de começar um romance. Porque no primeiro parágrafo de um romance tem que se definir tudo: estrutura, tom, ritmo, extensão, e por vezes até mesmo o carácter de uma ou outra personagem.”. 
A importância da primeira frase… A mancha significativa e significante que se começa a delinear sobre o papel… Enfim, o início da vitória sobre o vazio de uma página em branco…
Curto, emotivo, sem estrutura fixa, ou de qualquer maneira delineada, e difícil de escrever… 
Nestas mesmas características se revêem outros Grandes Mestres do conto, que na tradição literária portuguesa se instalaram tardiamente, só por volta do Século XIX, pela via dos escritores românticos. 
Mas, ainda que tardiamente, o conto assumiu-se desde logo com marcas e características próprias, que lhe conferiram identidade, permitindo distingui-lo de outras formas de expressão.
Curto, emotivo, sem estrutura fixa, ou de qualquer maneira delineada, e difícil de escrever… 
A estas características, e talvez por causa delas, deve juntar-se ainda o fulgor narrativo e a essencialidade da linguagem, que permitem distinguir o conto, por exemplo, do romance, com que normalmente é confrontado.
“No conto” - diz-nos Eça de Queirós, entre nós um dos maiores e mais exímios criadores de contos – “tudo precisa de ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos apenas o que caiba num olhar; da paisagem somente os longes, numa cor unida.”.
Contos do Nosso Tempo, o livro que a Esfera do Caos Editores em boa hora se decidiu publicar, dando assim continuidade a uma linha de publicação onde já se inscrevem, por exemplo, as obras Os Melhores Contos de Oitocentos – Antologia Inédita (2006) e Contos de Outros Tempos – Antologia Inédita (2008), alimenta-se destas mesmas idiossincrasias que fazem a natureza concreta e específica do conto. 
Poder-se-á falar de identidade do conto? Não sei. Sei lá. Talvez. 
Certo, certo, é que Contos do Nosso Tempo é uma “obra comum”, que conta com vinte e uma participações, onde cada autor, cada história, cada conjunto de histórias, leva a marca do seu criador. 
Certo, certo, é que os textos que aqui se apresentam não obedeceram a nenhuma fórmula prévia, nem tal existe para poder ser imposta e seguida. 
Em contrapartida, cada autor, cada história, cada conjunto de histórias, alimentou-se a si mesmo com o risco da sua própria liberdade criativa, assim como com o desejo de escrever pelo puro prazer de escrever. 
Liberdade criativa, gosto de escrever por escrever, aliados à vontade de partilhar, não definem certamente as características do conto, mas é disso mesmo que se alimentam estes Contos do Nosso Tempo, e é muito disso que eles têm para oferecer aos seus leitores.

Miguel Almeida (coordenador e co-autor)


Neste livro vão encontrar excelentes contos/conjunto de contos de 21 co-autores:
Cecília Vilas Boas
Maria Fernanda da Silva Ascenção da Rocha
Ana Maria Domingues
Maria Cristina Monteiro Correia
João Carlos Sousa Silva
Álvaro José Ferreira Gomes
Vítor Manuel Alves Fernandes
Humberto David Costa Oliveira
Ana Paula Simões e Silva Fonseca da Luz
Carlos Alberto Alves Vilela
Sérgio Sá Marques
Catarina Janeiro Coelho
Daniela Gomes Pereira
Miguel Jorge Azevedo de Almeida
Emílio Gouveia Miranda
Maria Eugénia Ponte
João Pedro de Sousa Duarte
António Baptista de Oliveira
Rúben Alexandre Rosa de Brito
Maria Helena Almeida Lopes
Carlos Filipe de Sousa Almeida

sábado

Feliz Dia da Mãe

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"O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. 
Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho." - Agatha Christie


domingo

"Uma Fazenda em África" de João Pedro Marques

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Título: Uma fazenda em África 
Autor: João Pedro Marques
Páginas: 432
Editora: Porto Editora

Sinopse:
Ao acordar em sobressalto naquela noite de junho de 1848, a jovem Benedita não podia imaginar a transformação radical que a sua vida iria sofrer. Um ano volvido, tendo perdido tudo o que a prendia a Pernambuco, embarcava com escassos haveres e o coração apertado em direção a Moçâmedes. Consigo seguia mais de uma centena de portugueses que, desiludidos com o Brasil, procuravam uma nova oportunidade, fundando uma colónia agrícola do outro lado do Atlântico.

Uma Fazenda em África acompanha a vida e as histórias dos primeiros colonos numa terra brutal, trazendo à superfície os sucessos e desaires, os perigos e as surpresas da sua fixação num território inóspito e selvagem.

Baseado numa investigação histórica meticulosa e tendo como pano de fundo a colonização de Moçâmedes, este novo romance de João Pedro Marques leva-nos por uma África simultaneamente enternecedora e inclemente, carregada de exotismo e em cujos trilhos a aventura e o amor caminham de mãos dadas.

Sobre o autor:
João Pedro Marques nasceu em Lisboa, em 1949. É desde 1987 investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical e foi Presidente do Conselho Científico desse Instituto em 2007-2008.
Doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde lecionou a cadeira de História de África durante a década de 1990, é autor de dezenas de artigos sobre temas de história colonial, e de vários livros, dois dos quais publicados em Nova Iorque e Oxford (The Sounds of Silence, 2006, e Who Abolished Slavery? A debate with João Pedro Marques, 2010).
Em 2010 lançou o seu primeiro romance histórico, Os Dias da Febre, e em 2012 publicou Uma Fazenda em África, ambos pela Porto Editora.

A minha opinião:
Ler sobre África é sempre um prazer, talvez por ser casada com um angolano. A África, mais concretamente a Angola que conheço é vista pelos olhos do meu marido. Os livros que tenho tido oportunidade de ler vêem reforçar a imagem que tenho, uma terra em que os cheiros e as cores são únicos. Um povo alegre, comunicativo e bastante hospitaleiro.

Em "Uma Fazenda em Africa" , o autor dá-nos a oportunidade de conhecer os primeiros colonos que povoaram a vila de Moçamedes. Estes colonos atravessaram o Atlântico na esperança de encontrarem uma vida melhor. Ao chegarem, a surpresa tomou conta destes colonos, as terras não estavam prontas para serem cultivadas, os rios não tinham água. A persistência e a determinação dominaram estes colonos, que souberam esperar pelas melhores alturas para avançarem no cultivo das suas terras.
Quando tudo parecia correr pelo melhor, as tribos que habitavam o interior da selva africana desciam até à povoação e cometiam grandes atrocidades, em nome dos rituais praticados pela sua cultura.

O autor soube retratar de forma muito fiel os acontecimentos históricos da altura, conseguindo transportar o leitor para aquela época e para aquele cenário de aventura, de luta e perseverança.

A leitura deste livro proporcionou-me "viver" momentos de aventura, prazer e divertimento, mas também de grande aprendizagem histórica. As caçadas realizadas no interior da selva africana, a cultura, os usos e costumes das tribos, assim como os seus rituais.

Para terminar, resta-me dizer que brevemente desejo ler o outro livro do autor, "Os dias da febre".




 













quarta-feira

Infoconvite: Lançamento do livro "o dom do Dinis" de Ana Terceiro e Paulo Rosa

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A Alphabetum Editora convida-o a estar presente,no dia 30 de Abril (segunda-feira) pelas 18h na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés para o lançamento do livro "o dom do Dinis" com a Ana Terceiro e Paulo Rosa

terça-feira

"o dom do Dinis" de Ana Terceiro e Paulo Rosa

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sinopse:

O “Dom do Dinis” é uma história real de determinação e coragem, de uma luta desleal travada com o destino que decidiu comunicar-nos aos 11 meses de vida que o nosso filho Dinis padecia de uma síndrome genética com complicações neurológicas muito complexa e rara, designando-se pela literatura médica como Leucoencefalopatia (LCC), calcificações e quistos cerebrais. Uma doença incurável e sem gene conhecido.

Este livro conta, na primeira pessoa, a história de uns pais que, frustrados com o fracasso dos médicos e a ausência de respostas por parte da ciência, incluindo medicação, tiveram de aprender a lidar com um filho que possuía o diagnóstico n.º 20 de uma doença rara, após ter vivido com ele durante 11 meses, julgando-o vulgarmente saudável. O destino tudo alterou, mas esta família arregaçou mangas e não se conformou e iniciou uma batalha científica para melhor entender o “inimigo”, na esperança de descobrir algo que pudesse deter o avanço da doença invisível que lentamente destruía e calcificava o cérebro de Dinis.

As primeiras consequências da LCC foram a cegueira do olho direito, acentuado atraso motor, elevada hipertonia acompanhada de espasticidade, tremores, podendo ser ainda possíveis surgirem outras tantas doenças que o deixariam surdo, paralítico, incapaz de engolir e de comunicar, incontinente de fezes e urina, epilepsia, problemas idênticos em termos vasculares no coração, fígado, rins e intestinos. “Abreviando, ninguém sonha com um filho diferente, todos sonhamos com o normalmente aceitável e achamos que o “normal” será a viagem a Itália…. E o que é isto de viagem a Itália? “Ter um bebé é como planear uma fabulosa viagem de férias - a Itália! Compram-se montes de guias e fazem-se planos maravilhosos! Chegamos inclusivamente a aprender algumas frases em italiano. É tudo muito excitante. Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Arrumam-se as malas e embarcamos. Algumas horas depois, o comissário de bordo chega e diz: “Bem-vindo à Holanda”!
- Holanda? - O que quer dizer com Holanda! Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida, eu sonhei com o facto de ir conhecer a Itália! Mas houve uma mudança de planos e o voo mudou de rota e fomos parar à Holanda….”

Fontes utilizadas no texto anterior: “BEM VINDO À HOLANDA” - por Emily Perl Knisley, 1987

segunda-feira

Brevemente numa livraria perto de si!

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domingo

Samuel Pimenta será um dos participantes

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quinta-feira

O livro "Abelha Zena, a Rainha Serena" pode ser seu!

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Se pretende um livro de histórias em que possa associar a aprendizagem com a parte lúdica e ainda com um "extra" sobre a cidadania, este é o livro certo para si!

Pode adquiri-lo, entrando em contacto com a autora, neste endereço eugeniaponte@hotmail.com. O preço do livro é 9,00 €uros com a oferta dos portes de envio e um "bónus"... um autógrafo e uma dedicatória personalizada.

E divirta-se na companhia da Abelha Zena!

sábado

"Abelha Zena, a Rainha Serena" de Maria Eugénia Ponte

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Título: Abelha Zena, a Rainha Serena
Páginas: 72
Editora: Lugar da Palavra

Sinopse
O novo livro de contos (dedicados exclusivamente ao fantástico mundo das abelhas) de Maria Eugénia Ponte é uma viagem de magia que vai deliciar crianças de todas as idades. Abelha Zena, a Rainha Serena é a aventura única de um grupo de simpáticas abelhas, que vai passar por uma grande prova. Tudo por causa desse ser que, muitas vezes, não consegue conviver com os seus parceiros da Natureza… o Homem! Conseguirão Zena e as suas amigas ultrapassar as dificuldades?
A minha opinião:
A classificação deste livro é infanto-juvenil, o que eu discordo totalmente. Este é um livro para qualquer geração. Filhos, pais e avós são o público-alvo deste pequeno grande livro. Digo pequeno porque é pequeno em tamanho como em páginas, mas grande no conteúdo.
O livro começa com a história do Rei Salomão e das duas mães. Perante a decisão do Rei Salomão, o amor incondicional de mãe é revelado. Isto para dizer que a autora dedicou este livro à sua querida mãe.
Eugénia Ponte faz uma nota, lembrando que o último conto do livro "A Gaivota que tinha medo do mar" era sobre a Zena, a heroína deste livro.
Este livro é composto por dez capítulos. Cada capítulo tem uma introdução sobre a vida das abelhas, o conto e depois a moral da história.
Um livro que nos diverte, mas que também nos ensina muito sobre a vida das abelhas. Confesso que não sabia quase nada das nossas amigas abelhas, a não ser que davam o mel e que quando nos picam, que fica um inchaço enorme e que custa a desaparecer. Um livro que nos ensina o valor da amizade, da partilha e da justiça. 
Um livro que nos  faz reflectir sobre a vida em sociedade, da importância dos grupos, como devemos respeitar o outro ser humano.
É um livro de leitura obrigatória.
Obrigada Gena pelos bons momentos que esta leitura me proporcionou ;)

segunda-feira

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"Ler é sonhar pela mão de outrem. Ler mal e por alto é libertarmo-nos da mão que nos conduz. A superficialidade na erudição é o melhor modo de ler bem e ser profundo." -
Fernando Pessoa

domingo

"No Calor dos Trópicos" de Flávio Capuleto

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Título: No Calor dos Trópicos
Autor: Flávio Capuleto

Editora: Clube do Autor

Páginas: 352

Sinopse:
A quebra abrupta de produção de café no Nordeste brasileiro estava a arrastar os fazendeiros para a derrocada financeira. Na tentativa de solucionar o problema da falta de remessas, o Rei D. Luís convida o Dr. Bragança para o cargo de cônsul de Portugal no Brasil dando ao seu cortesão a oportunidade de ouro de escapar a uma eventual pena de prisão por crime de adultério. Mas como se o destino reservasse uma armadilha ao novo diplomata, a amante viaja para Petrópolis na companhia do marido continuando ali a sua relação escaldante com o cônsul. Alertado para a traição contínua de sua esposa, D. João Frutuoso, o magnata mais poderoso do Reino, banqueiro da Casa Real e da Coroa Brasileira, prepara uma emboscada ao diplomata, não só para o afastar dos braços de Leonor, mas também para poder exercer livremente o seu poder sobre os negros da roça e a sua vocação esclavagista. Um golpe inesperado dita a sorte dos amantes envolvidos nas malhas do destino.

Um envolvente romance de amor proibido, ódio e poder, numa época de mudanças políticas e sociais no Brasil, a abolição da escravatura e a implantação da República.

A minha opinião:
Há livros assim, viciantes! Pegamos neles e só descansamos quando o acabamos de ler. E no final ficamos com a sensação de ter vivido uma grande aventura. 

Este livro começa por nos cativar logo pela capa. Uma capa muito atractiva. Cor alaranja que transmite a paixão das personagens centrais, mas também o cenário tropical do Brasil. Na foto só pode ser a D.Leonor de Mascarenhas, uma beleza rara. A outra foto mostra-nos o palacete branco, residência oficial do cônsul de Portugal no Brasil.

Uma história de amor proibido, na segunda metade do século XIX, altura da abolição da escravatura, no clima tropical do Brasil. 
D. Leonor de Mascarenhas era uma mulher algo avançada para a época. Determinada por natureza, consegue fazer-se notar aos olhos do Dr. Bragança. O romance inicia-se pela altura do aniversário da rainha D.Maria Pia de Sabóia. Sendo ela casada, a relação não era vista com bons olhos e aproveitando um convite do rei D.Luís, o Dr. Bragança aceita o cargo de cônsul de Portugal em terras do Brasil.
Não conseguindo viver longe do seu amor, D.Leonor arranja maneira de convencer o marido a partir para o Brasil, alegando que sofre de uma depressão, precisando de mudar de ares. 
Chegados ao Brasil, D.João Frutoso, marido de D. Leonor, compra a maior fazenda das redondezas, a Roça Sapucaia.
Durante alguns anos D.Leonor e Dr.Bragança conseguem manter o romance longe dos olhares de D.João. Farto de ouvir mexericos aqui e ali, D. João resolve colocar um ponto final na relação da sua mulher com o cônsul de Portugal.

O autor soube retratar de forma fiel toda a controvérsia vivida numa terra de sonhos: o poder dos fazendeiros, a luta dos escravos pelos seus direitos e a paixão de D.Leonor e Dr.Bragança.

Para os fãs de romances históricos, este é um livro obrigatório!


sábado

Fátima Marinho na Fnac AlgarveShopping Albufeira

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Fátima Marinho, apresenta o seu mais recente livro "Ama-me sem me suportares ", no próximo dia 25 de Fevereiro pelas 17h00 horas na Fnac Algarve Shopping Albufeira.

terça-feira

Convite: Fátima Marinho apresenta "Ama-me sem me suportares" na Fnac Almada Forum no próximo dia 23 de Fevereiro

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Venho convidar-vos a estar presente na apresentação do mais recente livro da autora Fátima Marinho, "Ama-me sem me suportares ", no próximo dia 23 de Fevereiro pelas 21h00 horas na Fnac Almada Forum.


Sinopse:
Ama-me sem me suportares é um livro de 100 poesias e 1 conto. Sobre o livro, Fátima Marinho escreve: “Este livro é um ensaio imperfeito sobre a métrica dos sentimentos - mas a prova adequada das suas aderências. Quis escrever poemas de amor, de saudade, de morte, de esperança e, durante sete capítulos, mantive o esforço, até desaguar nos fragmentos, para deixar que os poemas fossem exactamente isso: pequenos pedaços de tudo.”

Um livro de poesia é sempre uma ribeira brava, que a todo o momento pode galgar as margens e afogar o que nos sufoca. Nesse sentido, é também uma libertação inconsciente de arquétipos imemoriais. As palavras quando se juntam à roda de uma ideia deixam as ideias à roda até que todas caiam reconciliadas no chão. É assim que a poesia se intromete nos gestos do quotidiano e, transcendendo-os, os transfigura. Este é um livro onde os afectos servem a poesia que deles se serve para ser o que é.

O livro tem ainda um conto: "Anjo de Jade".

Excerto

"Vozes

No fio, de luz, da vela, voltejam,
As vozes que o tempo calou.
Percorrem-me e colam-se nas paredes,
Franqueiam os móveis,
E sentam-se na cadeira de talha...
Não há silêncio que valha,
Ao silêncio das vozes que perdi."



Sobre a autora:
Fátima Marinho
21 de Novembro de 1966
Cuba (atualmente a residir em Lisboa)

Nascida a Sul, sob o vago encantamento da passagem.
Anos 70
"O que sei de mim começou a acontecer por volta dos quatro anos, quando me tornei, de uma só vez, proprietária e agricultora. Cerquei com pedras um pedaço de solo para nele experimentar o direito à propriedade privada e aos afectos dos gestos repetidos. Adoptei-o sem autorização, tal como os homens fundadores da sociedade civil que se apossaram das terras e ousaram chamá-las suas. Também assim fiz. Medi o local frontispício ao pequeno café da minha mãe e passei a cultivá-lo. Não me lembro de alguém ter reparado nesse meu acto insubordinado de emancipação latifundiária.


Todos os dias esquadrinhava os movimentos do canteiro, para aprender a força telúrica da terra. Um feijão destacou-se em altura e beleza de todas as outras sementeiras. Orientei o seu crescimento com uma estaca e ele desabrochou em flores.
Nessa altura, iniciei também estudos de biologia aplicada. Seguia o coaxar das rãs, nos regatos, para descrever a geografia dos percursos dos batráquios e recolhia cascas de árvores que dispunha por grupos de análise morfológica.


Nunca ninguém soube das minhas investigações silenciosas e do destino traçado de cientista/agricultora.
O feijão gigante e florido do meu canteiro permanecerá, de entre todas, como a mais estonteante e douta experiência. Por imperativos laborais de meu pai, dele me apartei quando ainda não sabia dividir o tempo em passado e futuro. Soube, todavia, sonhar durante longos dias com o meu feijoeiro todo florido e descobri que, por mais decisivas que sejam as razões da vida, nada manda no que, dentro de nós, continuamos a alimentar e a deixar crescer.


Abandonei o ofício de cientista quando comecei a frequentar a escola que sempre temi e desejei em partes iguais. Tive muitas professoras, muitos colegas e inúmeros lugares de carteira, mas o primeiro dia de aulas permanece distinto. As escadas íngremes a terminarem no portão estreito de ferro. A minha mãe a deixar-me naquele lugar vazio de rãs em regatos de água. Os meus olhos aflitos no meio do clarão da manhã de Outono. As carteiras de madeira com tampo inclinado e tinteiro para encher a caneta de aparo. O terror de me imaginar a escrever com caneta de tinta permanente e sujar o papel com respingos. A minha memória episódica, descarnada de factores circunstanciais, deve ter tido o seu berço no meu primeiro dia de aulas. Não tenho a mais pequena ideia da sala, da cara da professora, do número de colegas ou do intervalo. Mas lembro-me claramente das patas de cavalo gigantes entre as trepadeiras, do alecrim e do portão alto e estreito de ferro fundido que me impedia de fugir.


Até aos dez anos, aprendi que a mudança é o meu lugar de permanência, pelo que o tempo sagrado e consagrado tomou o leme do barco de noz em que navego. Os minutos são importantes, tant

domingo

"Mrs Craddock" de Somerset Maugham

Publicada por Ana Isabel Pedroso 2 comentários


Título: Mrs Craddock


Páginas: 331

Sinopse:
Um dos romances mais belos de Somerset Maugham, é uma obra em que o genial escritor britânico dá provas, uma vez mais, do seu incomparável talento de profundo analista da alma humana, ao qual reúne o dom da narração perfeita, fluente e exacta. Mrs. Craddock, comovente história de amor em que desfila uma vigorosa galeria de vultos humanos, tão vários e diversos como a vida, ficará como uma das mais altas criações deste escritor inesquecível.

Sobre o autor:
William Somerset Maugham, um dos mais famosos romancistas e dramaturgos ingleses do século XX, nasceu em Paris, em 1874. Filho de diplomatas britânicos, cedo ficou órfão, tendo sido educado por um tio, vigário de Whitstable. Apesar de ter estudado Medicina na Alemanha e em Londres, nunca chegou a exercer, tendo sido, entre muitas outras actividades, condutor de ambulâncias durante a Primeira Guerra Mundial (à semelhança de escritores como Ernest Hemingway) e espião. As suas viagens um pouco por todo o mundo influenciaram profundamente a sua escrita. Em 1928 comprou uma propriedade na Riviera francesa, onde recebeu as mais importantes figuras do mundo literário, social´+pyeqae e político da sua época, e que seria a sua casa até 1965, ano da sua morte.

Entre as suas obras mais conhecidas, destacam-se Servidão Humana e O Fio da Navalha. Para além destes romances, fazem parte do catálogo da ASA as suas obras Paixão em FlorençaA Lua e Cinco TostõesAs Paixões de Julia e O Véu Pintado. Em 1947 instituiu o Somerset Maugham Award, prémio que distinguiu, entre outros, escritores como V. S. Naipaul, Kingsley Amis, Martin Amis, Alan Hollinghurst, Julian Barnes e Zadie Smith. Muitos dos seus romances foram já adaptados ao cinema.

A minha opinião:
A minha filha, sabendo que sou fã deste autor,  viu este livro na banca de livros usados da Faculdade de Letras e nem hesitou; pegou nele e trouxe-o para casa. 


Sou sempre suspeita a dar uma opinião sobre um livro de Somerset Maugham. Desde o primeiro livro (recomendado pelo também escritor José Rodrigues dos Santos), a "Servidão Humana" que este autor faz parte da minha lista dos favoritos.


Tal como a sinopse diz, o autor explora muito bem a alma humana. Os personagens deste livro são fortes e muito determinadas, principalmente a personagem principal, Bertha. Bertha  é uma jovem muito independente, o que na época não era visto com bons olhos. Depois de ficar orfã vai viver com a tia, Miss Ley. Miss Ley é uma senhora de meia idade, solteira e muito peculiar, ou seja, é uma mulher com vida própria que não gosta de se intrometer na vida alheia, como também não permite que se intrometam na sua.


Não vou desvendar mais nada sobre Bertha, Miss Ley ou as restantes personagens deste livro, apenas recomendo a sua leitura. Para os fãs do autor é mais uma excelente obra. Para aqueles que ainda não conhecem o autor nem nenhuma das suas obras, podem começar por ler Mrs. Craddock. Ficarão rendido às personagens cativantes que este autor tão bem sabe criar.


Boas Leituras!

 

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