"O Pacto" de Jodi Picoult

Título: O Pacto

Autora: Jodi Picoult / Tradução: Ana Figueira

               
Páginas: 440

Editora: Civilização

Sinopse:

Há dezoito anos que os Harte e os Gold vivem lado a lado, partilhando tudo, desde comida chinesa e varicela até irem buscar os filhos uns dos outros à vez. Quer os pais quer os filhos são melhores amigos, por isso, não é nenhuma surpresa quando a amizade entre Chris e Emily se transforma em algo mais na altura do liceu. Tornaram-se almas gémeas no momento em que Emily nasceu. Quando ligam do hospital por volta da meia-noite, ninguém está preparado para a verdade terrível: Emily, com apenas dezassete anos, está morta devido a um tiro na cabeça, aparentemente resultado de um pacto suicida. A arma contém uma bala que Chris diz à polícia estar-lhe destinada, mas uma detective local tem dúvidas. Os Harte e os Gold, num único momento aterrador, têm de encarar o pior medo de um pai: será que conhecemos mesmo os nossos filhos?

Críticas de imprensa:

“Picoult tornou-se uma mestra… É impossível não se ficar enfeitiçado pela maneira como nos leva a pensar, seriamente, sobre o que está certo e errado.”  Washington Post

“As personagens de Picoult são tão cativantes que o leitor espera encontrá-las mais vezes.”  USA Today

“Vai descobrir que este é um romance impossível de largar.”  Daily Mail

“A romancista revela uma habilidade quase sobrenatural para entrar na pele dos seus perturbados jovens protagonistas.”  The New York Times

"É difícil exagerar o quão bem Picoult escreve."  The Finantial Times 

A minha opinião:
Mais uma vez, Jodi Picoult traz-nos um tema actual e polémico, o suicídio na adolescência.
Nós, pais pensamos que somos as pessoas que melhor conhecemos os nossos filhos e nem sempre é assim. Muitas vezes, os filhos são em casa o oposto daquilo que são na escola. É preciso estarmos atentos a pequenos sinais para podermos actuar na devida altura.

Gostei da leitura deste livro, mas confesso, que foi dos livros da autora que mais mexeu comigo, talvez porque sou mãe de uma adolescente de dezassete anos. Em determinadas alturas do livro, tinha de parar e respirar um pouco, o que lia era de uma intensidade brutal.

Não encontro mais palavras ou frases que possam exprimir o misto de sentimentos que ainda habitam dentro de mim.

(Obrigada filhota!!!)