Como um vagabundo
saio errante pelas avenidas
da cidade.
E da memória.
Sou estrangeiro em meu próprio Eu,
vagueando pelos confins da minha identidade.
Mendicante de histórias e palavras,
a rua é a minha casa
e as letras o meu porto de abrigo.
Sou louco destemido,
a quem a Razão revela verdades secretas.
E ao mundo devo o sorriso,
pois dele retiro minha alienada inspiração.
Sou boémio da caneta e do papel,
escrevendo até que um último suspiro de mim se despeça.
E errante vagabundo eternamente serei.
Pois minha musa é a Poesia.
E meu lar o Sentir da palavra.
Lisboa, 20 de Abril de 2010 - 17h23m
Para conhecer um pouco melhor o autor, podem espreitar aqui em: http://linhasss.blogspot.com/.
Muitos Parabéns, Samuel!!!
Muitos Parabéns, Samuel!!!
2 comentários:
Fico muito grato, Ana! Muito obrigado!
Beijinhos.
Continuação de Muito Sucesso!
Beijinhos!!!
Enviar um comentário