Sinopse:
Depois de "Equador" e "Rio das Flores", ambos campeões de vendas em Portugal, Miguel Sousa Tavares regressa com um novo romance, que promete conquistar os leitores este Verão!
“Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém, guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas adormecida, a memória dos dias felizes.”
Depois de "Equador" e "Rio das Flores", ambos campeões de vendas em Portugal, Miguel Sousa Tavares regressa com um novo romance, que promete conquistar os leitores este Verão!
“Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém, guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas adormecida, a memória dos dias felizes.”
«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»
«Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta de que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna, desde o instante em que te apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.»
«Parecia-me que já tínhamos vivido um bocado de vida imenso e tão forte que era só nosso e nós mesmos não falávamos disso, mas sentíamo-lo em silêncio: era como se o segredo que guardávamos fosse a própria partilha dessa sensação. E que qualquer frase, qualquer palavra, se arriscaria a quebrar esse sortilégio.»
«Eu sei que ela se lembra, sei que foi feliz então, como eu fui. Mas deve achar que eu me esqueci, que me fechei no meu silêncio, que me zanguei com o seu último desaparecimento, que vivo amuado com ela, desde então. Não é verdade, Cláudia. Vê como eu me lembro, vê se não foram assim, passo por passo, aqueles quatro dias que demorámos até chegar juntos ao deserto.»
Sobre o autor:
Jornalista português, Miguel Sousa Tavares nasceu no Porto, sendo filho da poetisa Sophia de Mello Breyner e do advogado e jornalista Francisco de Sousa Tavares. Depois de se ter licenciado em Direito, exerceu advocacia durante doze anos, mas abdicou definitivamente desta profissão para se dedicar em exclusivo ao jornalismo.
Estreou-se na televisão em 1978, ao entrar para a Radiotelevisão Portuguesa. Foi um dos fundadores da revista Grande Reportagem em 1989, publicação da qual se tornou director logo no ano seguinte. Manteve-se na direcção da revista durante cerca de dez anos até ser substituído por Francisco José Viegas. Ainda em 1989, Miguel Sousa Tavares foi director da revista Sábado, publicação generalista que havia sido lançada no ano anterior por Pedro Santana Lopes. No entanto, manteve-se pouco tempo no cargo devido à instabilidade interna da revista, que algum tempo depois viria a fechar.
O jornalista também se destacou na imprensa portuguesa como cronista e escreveu ininterruptamente para o jornal Público, desde que este foi lançado em 1990 até ao início de 2002. Ao mesmo tempo, foi assinando crónicas noutras publicações como o jornal desportivo A Bola, na revista feminina Máxima e no jornal on-line Diário Digital. Miguel Sousa Tavares esteve na SIC, canal privado de televisão que começou a emitir em 1992, onde apresentou programas de informação como "Crossfire", este a meias com Margarida Marante. Abandonou a SIC e depois de em 1998 ter recusado o convite para director-geral da RTP, no ano seguinte regressou à televisão.
Assim, em 1999 Miguel Sousa Tavares ingressou na TVI e apresentou "Em Legítima Defesa". Sousa Tavares defendia uma das posições e Paula Teixeira da Cruz, vereadora do PSD na Câmara de Lisboa, a outra. O jornalista Pedro Rolo Duarte servia de moderador. Em Setembro de 2000, estreou-se como comentador fixo do Jornal Nacional da TVI, onde passou a marcar presença semanalmente às terças-feiras, para abordar a actualidade nacional e internacional. Miguel Sousa Tavares tem vários livros publicados, quase todos de crónicas. O primeiro, Sahara, a República da Areia, foi editado em 1985 e constava de uma reportagem. Seguiu-se, dez anos depois, uma colecção de escritos políticos chamado Um Nómada no Oásis e O Segredo do Rio e, em 1997, um conto infantil. Em 1998, saiu o livro de crónicas de viagens intitulado Sul e, em 2001, Não te Deixarei Morrer David Crockett, que reuniu os escritos da revista Máxima. Neste último ano, foi também editado Anos Perdidos, uma colecção de crónicas dedicada aos governos de António Guterres entre 1995 e 2001. Miguel Sousa Tavares estreou-se no romance com a obra Equador, que, editado pela primeira vez em 2003, vendeu mais de 250 mil exemplares, tendo sido reeditado no mesmo ano. O sucesso desta obra foi tão grande que, posteriormente, acabaria por ser lançada a nível internacional (Brasil, Holanda, Alemanha, República Checa, Espanha e América Latina). Em Outubro de 2007 publica Rio das Flores, com uma primeira tiragem de 100 mil exemplares.
Para além da sua intensa actividade como jornalista, em 1998 foi um dos nomes que integrou a direcção do movimento Portugal Único que se batia contra a regionalização e apelava ao voto no "Não" num referendo agendado para esse ano.
A minha opinião:
Aqui está um livro muito pequeno para o habitual do Miguel Sousa Tavares.
Gostei!!! Viver aquela aventura foi giro!
(Obrigada vandinha pelo excelente BookRing!!!)
7 comentários:
Não sei pk, mas esse livro nunca me chamou à atenção, ihih
Beijinhos e bom fim de semana amiga**
Por mais elogios que oiça e lei, sobre MST só consigo dizer 3 palavrinhas: não me convence. Incapacidade minha? Talvez :(
abraços!
Já li esse livros há uns meses, em poucas horas depois do jantar. Muito leve e bastante agradável... confesso que gostei mais dele do que do seu autor!!
Menina, acredita que vai fazer 1 ano que comecei com o Leitura? Parece que foi ontem!!! E calhou de cair bem na época de lançar a promoção que prometi, depois das 3 partes da entrevista com Samir. No fim, tudo deu certo! :)
A promoção começa hoje. Passa lá pra comemorar esse primeiro ano comigo?
beijos!
Já encontrou por aí o meu livro? :)
Okay :)
beijinhos.
Só li este livro do Miguel Sousa Tavares e por incrível que pareça gostei muito... mas do autor infelizmente não simpatizo nem um pouco, mas o que interessa é a leitura.
Beijos
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