segunda-feira

"O Homem que Comeu o 747" de Ben Sherwood

Publicada por Ana Isabel Pedroso

Título: O Homem que Comeu o 747

Autor: Ben Sherwood

Páginas: 216

Editora: Publicações Europa-América

Sinopse:
Qual seria a maior prova de amor que faria pela sua cara metade?
A pedra angular deste romance assenta, precisamente, numa prova de amor invulgar e na paixão de dois homens pela mesma mulher.
Numa pequena cidade do interior da América, por amor a uma mulher, um agricultor decide comer, peça por peça, um Boeing 747.
No encalço do apaixonado, encontramos J. J. Smith, juiz do Livro dos Recordes, um homem vulgar à procura de feitos extraordinários. Durante as suas viagens pelo mundo, J. J. cronometrou o beijo contínuo mais longo do mundo, a casca de laranja inteira mais comprida, o maior voo de uma rolha de garrafa de champanhe. Mas nunca testemunhara um grande amor…
Porém, a chegada à pequena cidade vai mudar a sua vida. Willa Wyatt, a paixão do agricultor, é uma mulher muito especial e quando se encontram, o mundo de J. J. cuidadosamente ordenado, sofre uma reviravolta.
Poderão as coisas mais maravilhosas da vida ser medidas?

Uma obra apaixonante onde a força do coração derruba todas as barreiras


Sobre o autor:
Foi jornalista na NBC e da ABC Mews, tendo recebido vários prémios. Publicou artigos no New York Times e no Washington Post. Estudou em Harvard e Oxford, vive com a mulher em Nova Iorque.

A minha opinião:
Há livros que aquelas primeiras páginas são aborrecidas e foi o que aconteceu com este livro. Não me estava a entusiasmar, o melhor que tinha a fazer era pô-lo de lado e ainda bem que o fiz. Quando voltei a pegar nele, na página 41, a leitura tornou-se bastante mais interessante.

Uma história muito bonita sobre o amor e aquilo que se faz por amor.
Wally Chubb tinha apenas 10 anos quando se apaixonou por Willa Wyatt. Nunca conseguiu declarar-se até que ao dia que um Boeing 747 caiu na sua quinta. Pensou que a melhor maneira de chamar a atenção da mulher amada fosse comer o 747.

Como conclusão, transcrevo um excerto, que a meu ver, retrata muito bem, toda a leitura do livro:
«...Nesse Verão, foram batidos muitos recordes em Superior, recordes que são realmente importantes mas que nunca aparecem nos livros, nos jornais ou na televisão. Um homem ajudou o seu melhor amigo a construir uma geringonça mágica para que ele pudesse comer um avião. Uma mulher nunca saiu de ao pé do seu amigo em coma. Um rapaz queria que a sua irmã encontrasse a felicidade, por isso levou o mundo até à porta dela.
No início, eu não reconhecia a grandeza desses momentos mas, afinal, nesta era em que o que é maior é sempre melhor, as pessoas raramente o fazem. Este, creio eu, é o principal desafio. Reconhecer a verdadeira grandeza qauando a vemos. Apreciá-la quando a temos. Acarinhá-la enquanto ela dura.
E é isso exactamente o que Wally e Rose têm feito desde aquele dia no hospital em que ele despertou do seu sono. Eles raramente se separam um do outro e vivem felizes na quinta, Wally está a trabalhar arduamente numa nova ideia: jacuzzis bovinos. Vacas calmas, felizes, são vacas são saudáveis. Assim, ele e o Nate Schoof estão a construir um protótipo no celeiro.
Agora quanto à frase bombástica no início deste livro - esta é a história do maior amor de todos os tempos - o leitor poderá contrapôr Romeu e Julieta, António e Cleópatra, ou talvez a sua própria história pessoal. E é isso precisamente que eu gostaria de salientar. Cada um de nós, até mesmo meros mortais chamados John Smith, pode reclamar o recorde para o maior amor de sempre se conseguir pôr de parte a indecisão e o reconhecer quando o encontrar, puro e verdadeiro.»

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