Título: De Nome Esperança
Autora: Margarida Fonseca Santos
Páginas: 172
Editora: Oficina do Livro
Sinopse:
Mulher reservada e inteligente, Esperança é uma pessoa perdida entre o que escreve e o que vê da realidade, o que viveu e o que desejou. Carlos é um enfermeiro estagiário de psiquiatria que decide, assim que a conhece, tudo fazer para resgatar Esperança rumo a uma vida normal, confrontando-se a cada passo com uma inquietação profunda: no coração da loucura, que espaço resta para a normalidade? A resposta poder ser apenas que a mente é um lugar estranho. Entrar nos seus domínios é percorrer um labirinto interior de acesso, na melhor das hipóteses, restrito. Num livro em que as várias vozes e os vários tempos se cruzam num emaranhado de expectativas, pensamentos e ilusões, acompanhamos o percurso da Esperança, para quem só existe esperança no nome.
Sobre a autora:
Margarida Fonseca Santos, 1960, Lisboa. Diplomada com o Curso Superior de piano do Conservatório Nacional, leccionou a disciplina de Pedagogia na Escola Superior de Música de Lisboa.A par da sua actividade profissional, trabalhou no projecto MUS-E Portugal (Yehudin Menuhin Foundation) como animadora na área do conto e escrita criativa. Assinou a coluna Crescer a Ler, no Jornal de Letras e o apontamento Bicho de Conta, na Antena 1. Escreveu peças infantis e o texto do musical "O Navio dos Rebeldes" para o Teatro da Trindade e ainda o libreto da ópera infantil "O Achamento" para a Focu Musical.
A minha opinião:
Que livro!
Um livro que a cada virar de página nos consome, nos absorve e nos faz acreditar que se olharmos mais para dentro, com mais sentimento, conseguimos alcançar mais qualquer coisa que a olho nú não se consegue. E isso foi o que Carlos, o enfermeiro do Lorvão fez, ele nunca desistiu de tentar dar a Esperança um outro tipo de vida. Não conseguiu, mas pelo menos tentou e não foi só uma vez.
Este livro fala-nos da esperança, aquela que se coastuma dizer que é a última a morrer e enquanto há esperança, há vida. Lindo.
A mente humana é um mundo ainda por descobrir, por muito que se explore, nunca está totalmente explorado.
Uma leitura obrigatória!
Que livro!
Um livro que a cada virar de página nos consome, nos absorve e nos faz acreditar que se olharmos mais para dentro, com mais sentimento, conseguimos alcançar mais qualquer coisa que a olho nú não se consegue. E isso foi o que Carlos, o enfermeiro do Lorvão fez, ele nunca desistiu de tentar dar a Esperança um outro tipo de vida. Não conseguiu, mas pelo menos tentou e não foi só uma vez.
Este livro fala-nos da esperança, aquela que se coastuma dizer que é a última a morrer e enquanto há esperança, há vida. Lindo.
A mente humana é um mundo ainda por descobrir, por muito que se explore, nunca está totalmente explorado.
Uma leitura obrigatória!
3 comentários:
Queria agradecer-lhe a sua leitura do livro que marcou uma viragem profunda na minha escrita. Queria muito levar o leitor a sentir e mergulhar em si mesmo, imagine como é extraordinário ler o seu post.
No dia 18 de outubro, na Bertrand do Chiado, às 18h30, vou estar a falar sobre este livro com Margarida Cordo, que trabalha nesta área. Penso que vai ser importante...
Um grande beijinho, obrigada
Margarida Fonseca Santos
Olá,
E eu quero agradecer-lhe a visita ao meu blogue.
A minha opinião deve-se a si, que escreveu um livro que consegue desassossegar o leitor. Eu gosto de livros assim. Não se trata só de uma simples leitura, mas de uma leitura mais profunda, em que o leitor absorve e tenta digerir o que está a ler.
O livro tem como mensagem a esperança, aquela que nunca se deve perder.
Muitos Parabéns!
Já apontei na minha agenda, não sei se vai ser possível, mas vou tentar, pois gostaria de muito de a conhecer pessoalmente.
Se eu não conseguir estar presente, fique a saber a razão da minha ausência, deve-se ao projecto que dei início a meio de Setembro, a Licenciatura em Educação na Universidade Aberta. Vai ser um grande desafio. Tenho como lema, que nunca é tarde para aprender, por isso, decidi embarcar nesta grande aventura de voltar a estudar.
Continuação de um excelente trabalho.
Um beijinho
Ana
Ana, tem razão - este livro tem desassossegado muitos leitores. Sabe que no tal dia na Bertrand, a esmagadora maioria das pessoas que apareceu já tinha lido o livro? Precisavam de falar dele. Houve momentos comovidos, de olhos molhados, foi tão bonito!
E faz muito bem - aprender sempre. No dia em que deixarmos de o fazer, já estaremos mortos de alguma forma. Um grande beijinho
Margarida
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