Título: Os Anagramas de Varsóvia
Autor: Richard Zimler
Páginas: 368
Editora: Oceanos
Sinopse:
Um romance policial arrepiante e soberbamente escrito passado no gueto judaico de Varsóvia. Narrado por um homem que por todas as razões devia estar morto e que pode estar a mentir sobre a sua identidade...
No Outono de 1940, os nazis encerraram quatrocentos mil judeus numa pequena área da capital da Polónia, criando uma ilha urbana cortada do mundo exterior. Erik Cohen, um velho psiquiatra, é forçado a mudar-se para um minúsculo apartamento com a sobrinha e o seu adorado sobrinho-neto de nove anos, Adam.
Num dia de frio cortante, Adam desaparece. Na manhã seguinte, o seu corpo é descoberto na vedação de arame farpado que rodeia o gueto. Uma das pernas do rapaz foi cortada e um pequeno pedaço de cordel deixado na sua boca. Por que razão terá o cadáver sido profanado? Erik luta contra a sua raiva avassaladora e o seu desespero jurando descobrir o assassino do sobrinho para vingar a sua morte. Um amigo de infância, Izzy, cuja coragem e sentido de humor impedem Erik de perder a confiança, junta-se-lhe nessa busca perigosa e desesperada. Em breve outro cadáver aparece – desta vez o de uma rapariga, a quem foi cortada uma das mãos. As provas começam a apontar para um traidor judeu que atrai crianças para a morte.
Neste thriller histórico profundamente comovente e sombrio, Erik e Izzy levam o leitor até aos recantos mais proibidos de Varsóvia e aos mais heróicos recantos do coração humano.
Sobre o autor:
Richard Zimler nasceu em Nova Iorque em 1956. É licenciado em Religião Comparada pela Duke University e mestre em jornalismo pela Stanford University. Vive no Porto desde 1990, onde é professor de jornalismo. Traduziu para Inglês alguns poetas portugueses contemporâneos, entre os quais Al Berto e Pedro Tamen. Em 2002 naturalizou-se português.
Escreveu cinco romances desde 1996, quatro dos quais foram publicados em Portugal: O Último Cabalista de Lisboa - best-seller em onze países, incluindo os Estados Unidos da América, Inglaterra, Itália, Brasil e Portugal - Trevas de Luz, Meia-Noite ou O Princípio do Mundo (Gótica, 2003) e Goa ou o Guardião da Aurora (Gótica 2005), o terceiro livro da série sobre diferentes ramos e gerações da família Zarco de judeus portugueses.
Escreveu cinco romances desde 1996, quatro dos quais foram publicados em Portugal: O Último Cabalista de Lisboa - best-seller em onze países, incluindo os Estados Unidos da América, Inglaterra, Itália, Brasil e Portugal - Trevas de Luz, Meia-Noite ou O Princípio do Mundo (Gótica, 2003) e Goa ou o Guardião da Aurora (Gótica 2005), o terceiro livro da série sobre diferentes ramos e gerações da família Zarco de judeus portugueses.
A minha opinião:
Tive oportunidade de conhecer o autor na 3ª Convenção do Bookcrossing em Torres Novas.
Lamentei e continuo a lamentar o curto tempo de atena que teve para falar sobre o seu percurso literário.
Cativou-me de imediato, assim como a restante plateia presente na Convenção com a sua simplicidade e a sua forma "original" de se expressar, tudo devido ao seu sotaque americano/português.
Tive oportunidade de conhecer o autor na 3ª Convenção do Bookcrossing em Torres Novas.
Lamentei e continuo a lamentar o curto tempo de atena que teve para falar sobre o seu percurso literário.
Cativou-me de imediato, assim como a restante plateia presente na Convenção com a sua simplicidade e a sua forma "original" de se expressar, tudo devido ao seu sotaque americano/português.
A leitura deste livro foi mais lenta do que o habitual. Pelo meio tive de ler, dois livros obrigatórios para a preparação da prova de acesso para maiores de 23 anos, que foi o "Amor de Perdição" de Camilo Castelo Branco e os "Contos Exemplares" de Sophia de Mello Breyner Andersen.
Apesar da leitura ter sido lenta e um pouco por partes, nunca perdi o fio à meada, nem nunca me senti desmotivada. O tema, o Holocausto, é sempre um tema onde o sofrimento está presente e onde nunca se consegue ficar indiferente. Por muitos livros que se leiam e por muitos filmes que se vejam, nunca conseguimos deixar que aqueles horrores vividos nos causem uma dor muito profundo. Ninguém merece viver naquelas condições, nem mesmo os animais mais repugnantes que existem à face da terra.
Este foi o primeiro livro que li do autor, mas decidamente não será o último, até porque já trago debaixo de olho, "A Ilha de Teresa".
0 comentários:
Enviar um comentário